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HTC One X e One X+ ficarão presos no Android 4.2 Jelly Bean

HTC imita a Motorola dos velhos tempos e anuncia que HTC One X e One X+ (este último com apenas 14 meses de vida) não mais receberão atualizações do Android

10 anos atrás

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Parece até piada. Ontem mesmo eu publiquei um texto sobre o fato de que o Android Jelly Bean já está presente em 59,1% dos smartphones com o sistema embarcado e que o 4.4 KitKat foi desenvolvido para acabar com a fragmentação e o abandono de aparelhos mais antigos por parte dos fabricantes, permitindo que um grande número de dispositivos rodasse sempre as versões mais recentes do robozinho.

No texto eu deixei claro que apesar de apreciar o esforço do Google em ao menos tentar manter uma unidade no sistema, na prática isso não acontece por conta das operadoras e fabricantes, principalmente essas últimas que querem vender aparelhos. Por isso muitos smartphones e tablets já saem de fábrica obsoletos, vide o Motorola Dext. A empresa aliás ainda é profundamente odiada por essa política.

Agora foi a vez da HTC confirmar essa máxima. Ao responder uma dúvida de um usuário do Twitter, a empresa mostrou que a proposta do Google é bonita no papel mas a realidade é outra:

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O HTC One X e o One X+, dois aparelhos mid-high não terão mais atualizações, ficarão ambos presos no Android 4.2 Jelly Bean. Enquanto a morte do One X não destoa da política das fabricante pois ele já está na estrada há vinte meses a do One X+, lançado em novembro de 2012 e com apenas 14 meses de vida é uma surpresa desagradável. E quando você olha para a Apple que mantém o iPhone 4 há quarenta e três meses sempre com a última versão do iOS, argumentos deixam de fazer sentido. A desculpa oficial de que os sistemas são otimizados não cola, em poucos meses apps mais novos não mais poderão ser instalados e o consumidor se verá com um aparelho desatualizado por negligência.

Para mim isso é uma afronta. É incompreensível que mesmo na espiral descendente que a HTC se encontra ela tome a decisão de desagradar seus (poucos) consumidores. É provável que ela use a carta das operadoras, mas o consumidor não percebe isso. Ele quer seu aparelho funcionando, e se o iPhone oferece atualizações a longo prazo, não tiro a razão de quem deseje migrar.

Fonte: AT.

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