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Anúncios em vídeo com autoplay já estão rolando no Facebook

Facebook revela que vídeos de anúncios serão executados automática no Feed de Notícias do usuário, porém sem som; é preciso clicar no vídeo para ouví-lo

10 anos atrás

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Quando o Instagram anunciou que começaria a veicular anúncios patrocinados, uma das primeiras atitudes que o Facebook tomou antes de soltar a novidade foi remover a ferramenta que impedia o autoplay dos vídeos compartilhados na rede social. Se a regra é fazer com que o usuário veja ao menos o início do vídeo, é imprescindível que ele rode sozinho.

Obviamente que não demoraria muito para a própria rede do Zuck também implantar o recurso. Após meses de boatos e informações vazadas, a rede anunciou que assim como os vídeos hospedados diretamente pelos usuários, propagandas rodarão automaticamente no Feed de Notícias tanto no desktop quanto em dispositivos mobile. Os primeiros anúncios que já estão rolando na rede social são referentes ao filme Divergente, que estreia em abril no Brasil. Por enquanto a novidade é restrita "a poucos usuários".

Um detalhe importante é que diferente do que acontece no Instagram, os vídeos não são executados por som (ainda bem, senão o Facebook viraria uma cacofonia daquelas). Para ouvir o áudio ainda é preciso clicar no vídeo. De qualquer forma a execução é automática e basta um scroll down para evitar visualizá-la e usuários mobile não precisam se preocupar com o plano de dados: nas configurações será possível definir para executar os vídeos automaticamente apenas quando estiver conectado em uma rede Wi-Fi.

O Facebook está fazendo de tudo para convencer os usuários a consumir as propagandas veiculadas, seja na rede social principal ou no Instagram. Por outro lado Zuck está dificultando a vida dos produtores de conteúdo, onde uma página não é sequer razoavelmente exibida para os assinantes a menos que o dono pague. Isso está provocando uma fuga não só de usuários mais jovens como de muitos blogueiros e donos de sites, que estão preferindo utilizar a plataforma do Google+, que por enquanto não pediu para os usuários abrirem a carteira, já que o Google ganha mais com os dados compartilhados e não o dinheiro dos usuários.

Fonte: Engadget.

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