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Seis meses depois, Twitter estuda pôr fim ao #music

Baixa aceitação do público e negligência do próprio Twitter seriam motivos para a empresa encerrar o app, que foi lançado em apenas seis países

10 anos e meio atrás

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Seis meses atrás o Twitter lançou seu serviço #music com pompa e circunstância, chegando a promovê-lo de forma premium ao liberar o uso inicialmente a músicos e pessoas "influentes", para só depois de uma semana o acesso ser aberto a todos. A proposta era boa, o app coletaria informações de seus perfis no iTunes, Spotify e Rdio para gerar uma playlist personalizada e sugerir novos artistas, além de exibir o que seus amigos estão ouvindo.

Entretanto segundo fontes o passarinho vai parar de cantar. Passado meio ano o recurso não engrenou, e a culpa é do próprio Twitter, que não se empenhou em expandí-lo a mais usuários. Desde a data de lançamento ele permanece um serviço exclusivo web e como app restrito ao iOS (foi prometido para Android, mas desde então necas de pitibiriba) e está disponível em apenas seis países: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia. Brasil? Nope.

Mesmo estando entre os 1.700 apps mais baixados do iOS nos últimos meses segundo avaliação do site Onavo, o número de usuários do #music só vem caindo, muito provavelmente por contarem com opções melhores. E parte do app ter se estagnado foi por conta do processo de desenvolvimento do recurso, totalmente à parte e sem integração com outros produtos da companhia, fruto da compra de startup especializada em música We Are Hunted. Uma semana após o lançamento do #music, o responsável pelo desenvolvimento Kevin Thau abandonou o barco e se uniu ao co-fundador do Twitter Biz Stone e se tornou COO de sua nova startup Jelly.

Ao Twitter restou um bode na sala que agora será abatido com o remodelamento de seu departamento de música e mais importante, às vésperas de seu IPO. Ainda que hajam melhores opções ao #music, não se pode dizer que o recurso era de todo ruim, ainda que poucos por aqui tenham conseguido testá-lo.

Fonte: AllThingsD.

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