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Facebook apresenta seu bombardeiro stealth com lasers

Calma, o Mark diz que não é um bombardeiro, só parece com um, na verdade é um avião do Facebook Connectivity Lab que circulará regiões remotas disponibilizando internet para países carentes, mas que parece um bombardeiro, parece. Ou um bumerangue.

9 anos atrás

Aquila-1

Não se faz mais bilionários como antigamente. Nos velhos tempos o sujeito ficava rico e passava o resto da vida torrando dinheiro com cocaína, mulheres rápidas e cavalos lentos. O resto ele desperdiçava.

Hoje os caras constroem naves espaciais, desenvolvem vacinas, criam projetos de disponibilização de internet, como o sonho do Mark Zuckerberg, de fornecer acesso aos mais remotos cantos do planeta. O Google quer fazer isso com balões, já o Zuca quer algo mais avançado.

O Facebook está projetando um avião com envergadura de um 737, peso de um Fusca e capacidades bem interessantes.

O avião voará por 90 dias direto, é 100% elétrico. Sua altitude de cruzeiro é de 90 mil pés, de noite descerá para 60 mil, muito acima dos 38 mil pés de um 777. Feito de fibra de carbono o Áquila usa os mesmos princípios de asa voadora idealizado no princípio do Século XX, desenvolvido a termo por Jack Northrop com o YB-25 durante a Segunda Guerra Mundial mas que só se tornou prático quando computadores entraram em cena para compensar a natural instabilidade aerodinâmica do formato.

YB-25, desenvolvido por Jack Northrop durante a 2ª Guerra. Não deu muito certo.

O Áquila receberá um link de dados via rádio de uma estação em terra. Em seguida links laser espalharão a cobertura para outros Áquilas, cada um servindo como um hotspot para computadores em terra, capilarizando a distribuição para países inteiros, veja o vídeo:

 

Take a look inside Facebook's Connectivity Lab - an important part of our effort to bring connectivity to the billions of people who are unconnected today.

Posted by Facebook Engineering on Thursday, 30 July 2015

 

O Facebook jura que não é um bombardeiro stealth, e eu até acredito. O que não acredito é na cara-de-pau dos envolvidos, em chamar o negócio de aeronave, avião, a mídia comprar a terminologia e ninguém ter cojones de usar o termo DRONE, por causa das conotações malignas que a própria imprensa burra ajudou a criar.

Fonte: Facebook Newsroom.

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