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Os In Game Advertising são o lugar para se estar

16 anos atrás

Olá pessoal,

Eu fiquei muito feliz quando o Dori Prata me convidou para escrever para o Meio Bit Games, é realmente uma honra escrever para o maior blog de games do Brasil e espero que gostem.

Minha história com blogs de games começou ano passado quando eu entrei na Atrativa e na verdade nunca escrevi sobre minhas aventuras no videogame, o foco eram In Game Avertising (Publicidade nos Jogos), Games Casuais e Advergames que é um assunto pouco explorado aqui no Brasil e que tem poucas informações, o Ingameaddiction (meu blog) já foi utilizado por três pessoas para fazerem o seu TCC sobre Publicidade em Game e sobre isso que eu vou tentar falar aqui, espero que atenda as expectativas e valeu pela força mais uma vez equipe Meio Bit Games.

Segue abaixo um post sobre In Game Advertising:

Definitivamente os In Game Advertisings são o lugar para se estar, nunca em tanto tempo ouvimos falar tantas vezes sobre essa modalidade de pesquisa, para falar a verdade, antigamente nem nos preocupávamos se o jogo de futebol ou de carro tinha alguma publicidade nas laterais ou na paisagem e se aquilo era comercializado, simplesmente jogávamos, mas hoje mudou, com as novas tecnologias que podem modificar uma publicidade dentro de um jogo após este ser "queimado" e distribuído nos permitiu uma gama de opções que não tínhamos antes e isso só deve aumentar daqui para frente.

Hoje, a interatividade com os jogos é trabalhada de forma surpreendente tanto para o jogador quanto para a marca e não se espante em ver trabalhos de comunicação integrada (Diversas campanhas em mídias diferentes, com a mesma comunicação) que englobem também os games ou publicidades clicáveis dentro dos jogos que abrirão uma janela a parte na tela da sua TV, com o site em questão.

E o negócio está crescendo tanto, que as previsões para 2007 eram de US$ 200 milhões de receita e bateram os US$ 300 mi e agora para 2008 mudaram de US$ 300 mi para US$ 400 mi segundo o Yankee Group e deve crescer 23% a cada ano. E falando em pesquisas, em recente levantamento da Nielsen foi identificado que homens entre 18 e 34 anos passam mais tempo jogando videogames e menos tempo jogando televisão. Pesquisas mostram também que 37% dos heavy gamers (jogam mais de 16 horas por semana) e 27% dos medium gamers (11 horas por semana) concordam que propagandas reais deixam o jogo mais real. É a mesma coisa que você fazer um filme futurista, se você visse Blade Runner (direto do fundo do baú) sem nenhum anúncio da Coca-Cola ou com um anúncio de um refrigenrante bizarro que você não conhece, não ficaria tão interessante.

Com tanta pirataria, é difícil prever esse cenário aqui no Brasil, mas a coisa está mudando, já temos diversas gamedevelopers fazendo advergames para anunciantes e anunciantes pedindo isso cada vez mais. Provavelmente com a quebra dos impostos, as redes Live dos videogames de 3ª Geração preencham boa parte das casas dos brasileiros e sendo um público qualificado, imagino que dentro de uns três anos, as agências de publicidade, terão que ter um departamento que apenas cuida de Gamevertising.

Mas a grande pergunta é: O que a gente ganha com isso? Como antigamente uma publicidade era vendida 2 anos antes do jogo ser lançado nas prateleiras das lojas e depois que lançado, você não poderia modificar, ou seja, as publicidades trabalhavam apenas com a marca e não com alguma promoção. Com os novos modelos de advertising "Just-in-time" que permitem aos desenvolvedores de games, criarem e customizarem, dinamicamente, espaços publicitários dentro do jogo, mesmo depois do código já ter sido definido, a probabilidade desses jogos serem mais baratos para nós é grande, pois as empresas terão o subsidio de sempre venderem publicidade para aquele jogo, ou seja, o que ganhamos é diversão.

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