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iPhone 3G - primeiras impressões

16 anos atrás

Ontem foi dia de fila. Sábado pela manhã, a missão era comprar um iPhone 3G aqui em Chicago. A primeira opção foi a Apple Store no centro da cidade. Decisão equivocada: apesar de aberta, as 9 da manhã havia mais de 150 pessoas na fila, com a loja aberta. Decidi tentar uma das lojas da AT&T. Felizmente a loja perto de onde moro ainda não havia aberto, portanto fui para a fila. Chegando 30 minutos antes da loja abrir, havia 22 pessoas na minha frente, algumas claramente há um bom tempo lá, com amigos e cadeiras de praia. A loja abriu pontualmente às 10 da manhã, e o atendimento foi rápido, aparentemente os problemas para ativar os iPhones foram resolvidos, e 50 minutos depois saí da loja com um iPhone 3G 8Gb, ativado, e com o número transferido da operadora anterior. O processo foi inteiramente eletrônico, o atendente configurou o plano, pediu alguns dados, e só assinei o contrato em um daqueles leitores de cartão de crédito.

Não vou postar aqui sobre as minúcias e detalhes que já foram esmiuçados por outros sites, vou apenas contar minha experiência pessoal com o novo iPhone. Sou usuário de um Blackberry 8700g, com uso pesado de e-mail.

Na caixa vieram os fones, o minúsculo carregador, uns folhetos, cabo USB, adesivos e uma flanela para limpar a tela. De cara é evidente a preocupação da Apple em fazer uma caixa elegante, compacta e funcional. Nesta versão do iPhone o dock não é mais incluído, infelizmente.

Com o cabo USB incluído na caixa, conectei o iPhone ao iMac. Ao conectar o iPhone pela primeira vez, o iTunes reconheceu o novo aparelho, pediu para aceitar os termos de uso, e tratou de registrar o aparelho no sistema. Em seguida, perguntou se eu queria sincronizar minhas músicas, fotos, contatos, calendários, etc. Sincronizei aproximadamante 7 Gb de música, demorou pouco mais de 20 minutos. Mais uns 30 minutos e o aparelho estava 100% carregado.

A conexão da AT&T parece muito boa até o momento. Infelizmente dentro do meu apartamento não entra conexão de celulares (de nenhuma operadora, isso é assunto pra outro post), portanto fui usando a conexão Wi-fi, que funcionou maravilhosamente bem. O sistema "lembra" que redes Wi-fi o usuário já usou, e prefere conectar-se a estas quando presentes. Quando aparece uma rede nova, ele pergunta se o usuário quer se conectar, e é possível desligar esta opção, e o usuário deverá pedir para coenctar para ele verificar o que está disponível. Ontem ainda fiz uma viagem curta, passando por áreas com cobertura 3G e EDGE. Durante a viagem, pude ainda testar o GPS integrado, que se integra perfeitamente com o applicativo de mapas. Achei interessante que ele pergunta se pode usar a localização atual nos aplicativos.

A tela é muito clara, porém é evidente o problema com as marcas de dedos na tela, algo inevitável, como pode-se ver na foto. Basta ter algo macio para limpar a tela quando necessário (a menos é claro, que no próximo iPhone venha uma touch-less touch-screen, nunca se sabe).

Como eu não possui um iPhone ou iPod touch anteriormente, o uso do teclado foi um pouco chato. Felizmente o sistema de correção de texto funciona em português do Brasil (e de Portugal), e é fácil mudar de uma linguagem para outra, direto no teclado. Creio que seja uma questão de costume, mas suspeito que digitar nunca será tão rápido como no meu Blackberry.

O Safari mobile é um show à parte. Comparado novamente ao browser do meu Blackberry, dá um banho. Os sites abrem rapidamente, e é possível fazer um zoom nos detalhes da página aberta. Javascript funciona perfeitamente e mesmo assim as paginas continuam rápidas.

Usei brevemente ainda a nova App Store, onde baixei alguns aplicativos gratuítos para testar. O processo de "passear" pela loja é bastante simples, e a compra e download também. Claramente é algo muito bem elaborado e funcional. Achei vários aplicativos que servem muito bem para meu uso, e este é um fator importante na minha decisão (ou não) de migrar para este aparelho.

Ainda não pude avaliar todas as funções do iPhone 3G, pois isso necessita de um uso por mais alguns dias, como bateria, chamadas em outras situações, etc.

O telefone que comprei não é para mim (é para a esposa), portanto servirá como um teste para ver se é algo que substitui meu Blackberry ou não. Mas vai ser interessante usar os dois lado a lado por um tempo.

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