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Conheça a nova arma da Força Aérea Americana contra hackers

16 anos atrás

Existe uma noção romântica que defende algo como "luta justa", mas um antigo general já falou uma vez: "Luta justa é aquela que todos os meus meninos voltam pra casa vivos no final". Não existe isso de "reação proporcional", eles mandam 10, nós mandamos 10. A doutrina americana (e de todo mundo que quer sobreviver a um combate) é não entrar em um conflito sem uma superioridade de 10 por 1.

bombinha Isso vale também para a guerra cibernética. Já falamos aqui sobre o Cyber Comando da Força Aérea dos EUA, e suas tecnologias para guerra digital, mas ninguém ainda havia atentado para o fato de que são, antes de tudo, uma unidade militar, então suas opções de defesa contra ataques online não se restringe a fechar portas em firewall. Eles chamam de ataques cinéticos e ataques não-cinéticos. Os não-cinéticos são os de sempre: DOS (denial of service), reprogramação de rotas, etc. Os cinéticos são os mais divertidos.

"Se um alvo na internet está acessível para nós e podemos tirá-lo do ar eletronicamente, de forma confiável, então esse pode ser o método preferível", diz o Coronel Tony Buntyn, Vice-Comandante do Cyber Comando. Mas se as regras de engajamento permitirem, se estiverem em estado de guerra aberta contra o atacante, "nesse caso, então não precisamos ser discretos, soltamos uma bomba JDAM e deixamos um grande buraco fumegante, não é muito discreto".

Conhecendo os geeks, isso deve ter surpreendido muita gente, inclusive os chineses, que praticam espionagem eletrônica descarada. Ontem mesmo dois Congressistas americanos alertaram que seus computadores foram invadidos por hackers a serviço de Pequim.

Mesmo assim, parece injusto. Poxa, a gente só entra comandos em um computador, usar munição de verdade contra nós é covardia.

Pena que guerra é guerra.

Fonte: Defensetech

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