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Google quer iniciar serviço de TV por assinatura online

O Google está entrando na corrida para lançar seu próprio serviço de TV por assinatura online. A empresa de Mountain View já está em contato com as redes de TV para licenciar seus conteúdos, que seriam transmitidos via streaming.

11 anos atrás

Google TV

Crédito da imagem: reprodução.

O Google está entrando na corrida para lançar seu próprio serviço de TV por assinatura online. A empresa de Mountain View já está em contato com as redes de TV para licenciar seus conteúdos, que seriam transmitidos via streaming.

A Intel e a Sony também estão trabalhando em projetos similares, enquanto a Apple já vem tentando alguns acordos com as redes há alguns anos.

O Google vai na contramão de serviços estabelecidos como Netflix, Hulu e Amazon, que oferecem streaming on-demand (sistema onde você escolhe quando e o que assistir), já que pretende oferecer canais convencionais de TV, da mesma forma que funciona a TV por assinatura normal.

A dúvida é se haverá interesse por parte das redes, atualmente focadas em expandir seu conteúdo online. Outro problema é que assim como suas concorrentes, o Google terá que aderir ao sistema de pacotes, aquele que você que assina algum serviço já conhece: meia dúzias de canais interessantes atrelados a outros 89 perfeitamente inúteis.

A impressão é que o Google não quer ficar para trás nessa questão, que levanta outra muito mais importante:

Um serviço desses seria interessante para o consumidor se tivesse um diferencial de preço, o que provavelmente não é do interesse das redes de TV, que estariam criando concorrência para elas mesmas.

Por outro lado, o consumidor típico de TV online está atrás de comodidade, da possibilidade de escolher o que quer ver a qualquer hora. Muitos migraram da TV por assinatura tradicional para a Netflix exatamente por isso, para não falar no preço muito menor.

Alguns defendem que empresas de tecnologia poderiam desenvolver interfaces mais atraentes do que as atualmente oferecidas pela TV por assinatura. Eu pessoalmente acredito que é preciso mais do que isso para trazer interesse a um segmento que já está mirando a internet como futuro possível para seu modelo de negócios (caso da rede Telecine, no Brasil, que já oferece seu conteúdo online para assinantes e da HBO, com sua HBO Go).

Fonte: The Wall Street Journal

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