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CEO da Intel quer ver processadores da empresa em wearables até o final de 2013

O CEO da Intel, Brian Krzanich, que vem testando o Google Glass pessoalmente, espera ver processadores da empresa sendo utilizados pelo mesmo até o final de 2013, apesar de ser cauteloso quanto às intenções de entrar no mercado de Web TV, ao contrário de seu antecessor no cargo, Paul Otellini, que era todo entusiasmo com a ideia que não gerou até hoje nenhum contrato com provedores de conteúdo.

11 anos atrás

Brian Krzanich usando Google Glass

Brian Krzanich, CEO da Intel, usando o Google Glass. Crédito: Slash Gear

O CEO da Intel, Brian Krzanich, que vem testando o Google Glass pessoalmente, espera ver processadores da empresa sendo utilizados pelo mesmo até o final de 2013, apesar de ser cauteloso quanto às intenções de entrar no mercado de Web TV, ao contrário de seu antecessor no cargo, Paul Otellini, que era todo entusiasmo com a ideia que não gerou até hoje nenhum contrato com provedores de conteúdo.

Krzanich admitiu ter um exemplar do Google Glass em sua maleta ao falar com repórteres, e vê a Intel apostando mais no mercado de wearables (gadgets utilizados como acessórios, caso do Glass).

O CEO é ambicioso quanto à participação da Intel nesse mercado. "Eu acho que você irá começar a ver nossos processadores em wearables até o final do ano e começo do próximo", ele prevê.

"Estamos tentando levar nossos processadores a alguns deles, criar outros nós mesmos, entender a utilização e criar um ecosistema nessa área."

Mês passado o CTO Justin Rattner confirmou que a empresa estava trabalhando em um smartwatch, apesar de negar-se a confirmar os rumores de que o projeto seria uma colaboração com a Apple.

Colocar seus processadores em wearables é prioridade para a Intel. A área de smartphones e mobile em geral é dominada por processadores ARM, mais eficientes no uso de bateria do que os x86. Quando se fala em dispositivos utilizáveis isso se torna ainda mais crítico, dadas as dimensões reduzidas.

Hoje o Google Glass utiliza o de certa forma ultrapassado OMAP4430, para otimizar a utilização da modesta bateria de 570 mAh.

Tanto Krzanich quanto o Presidente da Intel Renee James afirmam que vão aumentar o foco nos processadores Atom para tentar alcançar o desempenho dos ARM na área mobile. Vamos acompanhar o desenvolvimento dessa história, já que processadores Intel detém a fama de ser fominhas por energia. Esse é o maior desafio da empresa para entrar de vez nesse promissor mercado.

Fonte: Slash Gear

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