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Wal-Mart encerra serviço de download de vídeo com DRM

16 anos atrás

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No dia 21 desse mês, a rede varejista Wal-Mart retirou o serviço de vendas de vídeo com tecnologia de Digital Rights Management (DRM), ou seja, proteção contra cópia. Mas não foi apenas a remoção da tecnologia, TUDO foi retirado do ar.

Para comprar e adquirir mais filmes, deve-se apelar para a velha mídia, o DVD. Tecnologias contra cópias não estão com muita sorte e depois de milhões investidos, ameaças a vovós e crianças, processos judiciais e um empurrão da Apple, a indústria parece ter notado que o modelo de Copyright exercido em arquivos digitais não atrai o consumidor por cercear demais os direitos.

Pode ser isso ou a Wal-Mart decidiu que o serviço não valia a pena ser mantido, já que as vendas representavam apenas 1% do total de vendas de DVDs. A decisão veio depois que a HP resolveu descontinuar o desenvolvimento da tecnologia usada pela maior rede varejista do mundo.

E o consumidor? Eles estão com arquivos que não podem ser usados fora do computador, nem backup, nada. Essencialmente, foram deixados à deriva, mas o contrato de licença de uso é bastante claro: o consumidor honesto se deu mal e ficou com um abacaxi. E esse é o grande dilema e origem do comportamento cretino das empresas: punir quem faz a coisa certa. O consumidor hoje está mais bem servido por websites de BitTorrent do que pelos criadores do conteúdo.

Segundo o Guardian, é possível usar um software chamado FairUse4WM, uma interface gráfica para o DRM removal tool. O programa não é um crack do DRM e é preciso ter um arquivo válido e legal para que ele funcione. Dessa forma, os usuários a ver navios do Wal-Mart poderão pelo menos assistir os vídeos em outros dispositivos.

Quantas tentativas fracassadas serão necessárias até a indústria de entretenimento entender o recado?

Fonte: Reuters via Technology Guardian

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