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Google quer pagar 4.6 bilhões de dólares por 700Mhz

16 anos atrás

8-3-07-google_wireless_16112007.jpgE lá vamos nós, novamente. A dona do mundo, já roda em seu "campus" em Mountain View uma rede experimental, sem-fio e ultra-rápida, a famosa 700Mhz, ainda sob uma licença do FCC, o órgão regulamentador de telecomunicações nos EUA.

Com intenção de tornar o domínio sobre a 700Mhz um produto da empresa que parece caminhar para o oferecimento de soluções em internet móvel, o Google pretende desembolsar a singela quantia de US$ 4.6 bilhões de dólares e planeja fazer isso sozinho, sem competidores.

O desenvolvimento da Open Handset Alliance cujo primeiro filhote foi o Android e a aquisição do direito de utilização de uma banda dessas sozinho...me faz pensar que:

...o Google é sua própria bolha. Mas, hoje, com um mercado mais maduro, esta bolha pode estar sendo constantemente fagocitada por novos lançamentos e holofotes da mídia. O que na é bom para o próprio mercado.

...o mundo será móvel. Porque nós somos os novos nômades, como gosta de lembrar o Domenico de Masi em seus livros. E ter apenas uma empresa comandando isso, não é bom.

...ainda estamos falando de algo localizado nos EUA, presumo eu. Caso exista algum especialista em telecom aí me ouvindo, confirme ou refute no campo de comentários. Portanto, num mundo centrado na geração e compartilhamento de conhecimento e comandado pelo poder de corporações, este tipo de monopólio é perigoso.

O Google é mau? Não. O Google ainda é o "don´t be evil" , também não. Estes movimentos monopolizadores, para mim, são fruto mais da concentração de cabeças que a empresa tem comandado nos últimos anos, meses, dias; do que propriamente um pendor para o mal.

O que, de novo é perigoso, como naquela lenda urbana que empresas, quando de convenções anuais, mandam o corpo da diretoria em aviões separados, evitando assim em caso de sinistro, a perda do capital intelectual da companhia de uma vez só.

Será que nós "o mercado" corremos este risco com o "grade atrator" que o Google se tornou?

Em tempo: é óbvio que não recusaria uma proposta para trabalhar no departamento de conteúdo deles.

Fonte: Engadget.com

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