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XBox One: taxa de jogos usados, conexão à internet e acessórios do 360 - más notícias

Mais novidades sobre o XBox One - e elas não são muito boas

11 anos atrás

XBone

Sinceramente eu nunca vi tantas informações desencontradas no lançamento de um console como no anúncio do XBox One. Desde gente falando demais a funcionários desmentindo vice-presidentes, teve de tudo. Agora que os ânimos estão menos exaltados e passado o impacto inicial, algumas informações começam a se organizar. Ontem já falamos da taxa para jogos usados e retrocompatibilidade, além de o uso do Kinect ser obrigatório e o HD não ser removível.

Agora mais algumas informações começaram a tomar forma, e como vieram de executivos, podemos considerar como mais críveis porque sinceramente, essa bagunça tá demais.

A primeira diz sobre os acessórios do 360: de acordo com o VP Corporativo da Microsoft Studios Phil Spencer, os controles, o Kinect e outros acessórios do console atual não serão compatíveis com o XBox One. Apesar de não conter sensor biométrico, NFC, touch screen ou um botão de Share como ocorre com o Wii U ou o PS4, o novo joystick possui cerca de 40 modificações em relação ao modelo anterior e, como foi pensado para funcionar totalmente integrado, o tornam diferente demais do controle do XBox 360. A mesma política vale para o novo Kinect, e como eles trabalham em conjunto para reconhecer o usuário...

A segunda é sobre a polêmica necessidade do console estar sempre conectado - e por incrível que pareça, Adam "Always On" Orth estava parcialmente certo. O XBox One funciona offline, porém ele exige uma conexão periódica para verificação a cada 24 horas, segundo o VP Corporativo da Microsoft Phil Harrison. Caso ele não faça essa verificação o console simplesmente não funciona.

Apesar de ser uma forma desagradável de coibir a pirataria, isso soa mais como uma punição para quem não tem uma conexão estável, além do console não funcionar mais completamente offline. Isso é algo que nem o Steam faz, que pode ficar dias desligado e não reclama quando você o reabre.

A terceira é a mais polêmica: em entrevista ao Kotaku, Harrison esclareceu algumas informações sobre o caso dos jogos usados, e elas não são muito animadoras. Os games podem ser instalados em qualquer console, e você poderá jogá-los de graça - desde que seja na sua conta (lembrando que o console reconhece sua voz para o login). A política de contas familiares permite que o jogo seja rodado por outras pessoas da casa.

Mas caso você empreste ou venda seu jogo, há a taxa. Mas de quanto, um valor simbólico ou o preço full? Segundo Harrison:

"Nós consideramos como um jogo novo, então sim, é o mesmo preço."

Harrison disse que a Microsoft estuda como solução alternativa uma forma dos usuários trocarem seus jogos pela XBox Live, mas não esclareceu os detalhes.

Essa é uma porrada tanto em quem costuma trocar games como no mercado de usados: não há vantagem em comprar um game na Gamestop e pagar uma taxa igual ao preço full, é mais vantajoso comprar novo. Além disso, o fato da instalação do game ser obrigatória torna mata o propósito de mídia física: se eunão preciso do disco ara jogar e não vou conseguir revendê-lo, por quê não fazer como no PS Vita e dar a opção de comprar a versão digital?

Fonte: Kotaku, GR e Joystiq.

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