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Risco de Fork no Linux está menor, mas ainda existe

17 anos atrás

O último rascunho da GPLv3, pode diminuir as chances de um fork no GNU/Linux.

Esta versão está bem menos política do que a anterior, onde o teor do rascunho apontava mais para um manifesto anti-DRM do que para uma licença de software.

Mesmo não sendo mais tão contra a nova versão, Linus não vê motivos para adotá-la.

Mesmo com a "limpeza" a licença aponta, claramente, na direção contrária a acordos feitos com a Microsoft e ao que está sendo chamado de Tivoization.

Os acordos entre a Novell e a MS, não seriam contra a licença, uma vez que podem ser usados contra a MS em favor da comunidade e forma fechados antes da data do lançamento.

Com as mudanças no novo rascunho, a mesma passou a ser compatível com algumas licenças que não era, como utilizada pelo Apache 2, por exemplo.

Mas ela continua incompatível com a GPLv2.

Ou seja, softwares distribuídos sob a GPLv2 em diante, serão compatíveis com a GPLv3, porém, softwares distribuídos apenas sob a GPLv2, não serão.

Resta saber se o kernel do Linux ficará licenciado somente sob a GPLv2, ou se adotará a GPLv3.

Caso o Kernel passe a usara somente a GPLv2 (possibilidade cogitada na lista de desenvolvimento), o Kernel passa a ser incompatível com o resto do Linux.

Acontecendo isso algumas coisas são esperadas:

  • Necessidade da FSF criar um kernel.
  • Necessidade do Linux criar um fork de todos os pacotes GNU.
  • Diminuição da velocidade de desenvolvimento por causa dos itens acima.
  • Divisão dos esforços de desenvolvimento.
  • Divisão do mercado (muito maior do que a existente, hoje, por causa das diversas distribuições).

Quem deve estar adorando essa idéia do tio Stallman é o Tio Bill.

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