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Armas via Impressoras 3D? Ainda não.

11 anos atrás

Existe uma visão, principalmente entre os hippies do movimento Make de que impressoras 3D serão o fim do capitalismo, as pessoas criarão em casa todos os objetos do dia-a-dia, acabando com a sociedade de consumo. Só sobreviverão os fabricantes de impressoras 3D, até que as impressoras sejam capazes de imprimir novas impressoras, uma espécie de máquina Von Newmann socialista.

Na prática impressoras 3D são caras, os insumos custam uma fortuna e não temos exatamente um especialista em modelagem 3D em cada esquina. Sim, lembra a galera do Linux dizendo ser vantagem poder modificar o código-fonte do sistema operacional, como se todo mundo fosse fluente em C/C++.

Mesmo assim o grande baque na turma deslumbrada da impressão 3D foi quando um grupo resolveu projetar uma arma de fogo 3D. Em sua inocência os hippies não imaginavam que alguém faria algo assim, e correram para protestar e tirar dos sites de compartilhamento de modelos os desenhos da tal arma.

Um dos fabricantes de impressora cancelou o contrato de leasing de uma máquina que estava em posse do tal grupo, mas o gênio havia saído da garrafa. Tecnologia é algo usado para o bem ou para o mal, e se existir, será usada.

Por enquanto os protótipos usam a impressão 3D para peças com menos stress, estamos longe de um cano de prástico que aguente as forças dinâmicas de um disparo. Em verdade nem o receptor inferior de um AR-15, como testado pelos caras aguentou.

Veja o vídeo: Depois de 5 tiros o bicho pede arrego, da forma mais hilária possível.

Portanto, pode ficar sossegado. caro pacifista. Ainda não é tempo de se preocupar com seu vizinho maluco baixando os planos para uma Ma Deuce e metralhando tudo e todos. Ainda.

Fonte: BB

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