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Leica e o mundo dos milhões

11 anos atrás

Mais algumas informações de um mundo que não pertence a nós, simples mortais. Estou falando sobre o mundo dos colecionadores de câmeras fotográficas que possuem uma graninha sobrando, alguns milhões, para gastar com câmeras raras e clássicas que nem funcionam mais. E se a câmera for uma Leica, melhor ainda, pois vai virar notícia no mundo todo.

Na Europa tivemos uma venda bem interessante, onde três câmeras Leica foram compradas pelo valor de 3,6 milhões de Euros. A Leica M3D, que pertenceu ao repórter fotográfico David Douglas Duncan foi comercializada por 1.680.000 Euros. Além de ser uma Leica, o fato de pertencer ao repórter inflou o valor da câmera, já que Duncan, que trabalhou para a revista Life, é considerado um dos fotojornalistas americanos mais importantes do Século XX. O valor pago pelo o equipamento torna essa câmera a mais cara já vendida em leilões até hoje. Junto com ela também foram comercializadas a Leica Luxus que rendeu 1.020.000 Euros e a Leica M3 que alcançou "apenas" 900.000 Euros. Uma bagatela por cada equipamento.

Além da barreira dos preços, a Leica também está rompendo fronteiras entre o mundo capitalista e o comunista. A casa de leilões Bonhams anunciou que a primeira venda de câmeras Leica feita em território Chinês foi um grande sucesso. A Leica Luxus I, com corpo dourado e imitação de couro de lagarto, superou em 7 vezes o valor mínimo e foi levada por um colecionador anônimo pela singela quantia de US$ 966.00. O valor do equipamento se justifica por ter sido fabricado apenas por encomenda entre 1929 e 1930 em um total de apenas 95 unidades. Hoje apenas algumas se encontram operacionais. Para ajudar a inflacionar o valor, a câmera pertenceu Jack Newton, Presidente da Leica Historial Society da Inglaterra.

Isso nos faz pensar sobre a relatividade do preço das coisas.

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