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Grupo de Direitos Humanos quer proibir robôs assassinos autônomos. Boa sorte.

11 anos atrás

ed209

Normalmente legislação é algo reativo, mas no caso a proposta é pró-ativa, se preocupa com um problema ainda inexistente, mas conhecendo nossa raça, é só questão de tempo.

O Human Rights Watch e a Clínica de Direitos Humanos da escola de Direito de Harvard divulgaram um relatório onde alertam para o perigo de robôs serem usados em situação de combate, tendo decisão final sobre vida e morte dos inimigos.

Ou seja: Um robô sem a Primeira Lei, executando a 3a, que prevê a proteção da própria existência.

A Organização admite que o incentivo de criar robôs de combate é diminuir o número de baixas, mas temem que esses robôs se rebelem OU fiquem descontrolados, e nesses casos ninguém seja responsabilizado. Querem inclusive que a construção desse tipo de robô seja proibida por Lei.

Vou contar um segredo: Máquinas já matam sem controle ou comando humano. Cercas eletrificadas, minas terrestres, IEDs e armadilhas de bambu vietnamitas são máquinas criadas para matar o inimigo, ou quem chegar perto.

Em um mundo ideal um robô seria bem mais “humano”, só atirando no inimigo em determinadas circunstâncias, não sendo afetado por decisões passionais. Na prática, claro, se conseguirmos uma histórico como o do ED-209 já será de bom tamanho.

Esse estudo, e as petições que se seguirão são pura ingenuidade. Não se interrompe corrida armamentista por medo das armas futuras se tornarem mais eficientes. Se há UMA previsão que podemos ter certeza de que é só questão de tempo, é que ainda no período de nossas vidas veremos robôs de combate alegremente ignorando as a Primeira Lei da Robótica e sentando o dedo em quem tiver o azar de aparecer na frente deles com uma toalha na cabeça.

Fonte: PS

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