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Glória Perez fazendo escola – Brasil vai clonar espécies ameaçadas

11 anos atrás

internet_clonesLobo-Guará, Onça Pintada, Coelhinho peludo – não, coelhinho peludo não, mas Tamanduá-Bandeira estão entre as espécies que terão seu material genético coletado, preservado e duplicado.

A iniciativa, do Zoológico de Brasília e da Embrapa, vai utilizar quando possível a técnica de hospedeiros de espécies semelhantes, assim uma cadela pode gestar um Lobo-Guará, e a Lady Gaga, aproveitando que está no Brasil servirá de barriga de aluguel para um Tamanduá.

Não é uma pesquisa com fins de repopular as espécies. Como mostrado em várias histórias de ficção científica, clones não têm diversidade genética. Os Asgardianos de Stargate se deram mal por isso. Esses exemplares seriam usados para estudo E, somente em caso de emergência, soltos em seu território natural.

Em teoria espécies com territórios bem amplos poderiam se beneficiar, mesmo com clones. Um Mico-Leão Dourado, uma Ararinha Azul ou um político honesto, se soltos em pontos extremos de seus territórios, dificilmente interagiriam (eufemismo pra fucfuc) com os mesmos parceiros.

A parte legal é que até pouco tempo clonagem de mamíferos era uma tecnologia de ficção científica, vários diziam inclusive que era impossível. Hoje até a clonagem de humanos é viável, só esbarra em questões éticas. Há vários casos de animais domésticos clonados, bem antes aliás do que previsto n´O Sexto Dia, aquele filme com o arnoldinho sopa-de-letra.

Esses bichos não serão os primeiros clones brasileiros, em 2001 a Embrapa, através do Centro Nacional de Recursos Genéticos apresentou a vaca Vitória, que apesar do nome não foi achada no lixo, mas clonada de um embrião.

A parte chata é que o projeto tem que brigar com a burocracia estatal, os cientistas estão esperando a “autorização pra compra de materiais”, e o projeto será analisado por um “consultor jurídico”. Esperemos que seja alguém com imaginação e respeito pela ciência, não um burocrata contador de moedas.

Fonte: dvice

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