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Sacanagem na Internet em queda?

17 anos atrás

Um estudo na Inglaterra (sempre eles) determinou que a safardanagem online está em franca decadência. Sério. Sites de busca já são mais acessados que sites de sacanagem.

Alguns vêem isso como um sinal de maturidade, algo como "a novidade passou", e uma pesquisa rápida mostra que realmente há algo errado. Antigamente havia grandes sites de sacanagem, inclusive com domínios como o sex.com valendo milhões de dólares. O site da Playboy era um dos mais acessados do mundo, mesmo sem nenhum conteúdo interessante. Do ponto de vista de tecnologia, claro.

Talvez justamente por ser algo muito fácil de achar, a sacanagem online perdeu seu encanto. Virou Commodity. Você consegue, online, o sexo que quiser, na hora que quiser, e de graça. Mais ou menos como casamento, ao menos pra quem está de fora.

Isso pode ser culpa das redes P2P, fóruns, colegas de escritório com tempo de sobra pra mandar emails, listas de discussão e similares. São excelentes recursos para o campo da sacanagem. Bolas, até o Google Images é excelente, se você quer apenas fotos. (só se lembre de religar o filtro de conteúdo adulto, se estiver usando o computador de sua irmã. Como? Já estava desligado?)

A indústria não está gostando, pois as pessoas estão preferindo sacanagem com outras pessoas, ao invés de pagar por sacanagem online. Vide serviços como o Adultcheck, que foram bem valorizados alguns anos atrás, e hoje estão à beira da extinção. A maior parte das inscrições em sites de conteúdo adulto é feita por adolescentes usando cartões falsos, sem contar a taxa de vendas questionadas junto à administradora. É um golpe comum. Sexo vende, o problema é receber.

O futuro parece estar nas comunidades, nos mundos virtuais e nas redes P2P. Ao invés de pagar $20 para ver um strip-tease daquela loura assaz no www.lasvegasniki.com o sujeito entra no Second Life e passa horas fazendo sexo virtual com uma linda ninfetinha de 15 18 anos vestida de colegial. De graça. (só não vamos contar que a ninfetinha se chama Bubba e é caminhoneiro no Arkansas)

 Fonte: Economist

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