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Aventuras Fantásticas e os livros de RPG

Criada por Steve Jackson e Ian Livingstone, Aventuras Fantásticas é uma série de livros para quem gosta de RPGs e quer encarar histórias interativas

11 anos e meio atrás

Aventuras Fantásticas

Eu não sei dizer ao certo quando um RPG me chamou a atenção pela primeira vez, acho que foi numa matéria publicada por uma antiga revista brasileira de games no início da década de 90, mas o certo é que o meu primeiro contato com eles foi nos games — quanta saudade do Phantasy Star para Master System.

Mesmo assim, eu sempre tive curiosidade de saber como era jogar algo do gênero utilizando livros, algo que nunca fiz. Quer dizer, não aqueles em que um grupo de pessoas se reúne para interpretar papéis, como GURPS ou Dungeons & Dragons. Pois esta semana me lembrei de uma série de publicações que nos permitiam conhecer universos fantásticos e que só exigiam um lápis, uma folha de papel e um dado.

Como não me lembrava o nome daqueles livros, resolvi perguntar no Twitter se alguém conhecia e logo o Fernando Mucioli solucionou o mistério: tratava-se do Fighting Fantasy, que ficou conhecido no Brasil como Aventuras Fantásticas.

Criado por Steve Jackson e Ian Livingstone, este inclusive tendo trabalhado na Eidos Interactive, muitos títulos foram lançados sob o selo e o mais legal é que as temáticas variavam bastante (apesar de alguns não usarem a marca Aventuras Fantásticas), indo desde os tradicionais mundos de fantasia com dragões, calabouços, esqueletos e magia, até universos futuristas ou de ficção científica, passando também por histórias de terror. Ou seja, opções para todos os gostos.

O legal é que conforme avançávamos na história, tínhamos que tomar certas decisões e elas nos mandavam seguir para determinadas páginas e assim tais livros nos davam a liberdade de escolher o que fazer a seguir. Muitas situações, como a abertura de portas e lutas contras inimigos eram decididas na base da sorte, daí a necessidade de um dado. Basicamente funciona da mesma maneira que um jogo eletrônico, exceto por não termos um computador por trás realizando o “trabalho sujo”.

É claro que hoje em dia, com gráficos tão realistas, encarar um RPG apenas nos guiando através de textos pode não ser algo muito chamativo para alguns, mas se você quer conhecer (ou relembrar) algumas histórias bastantes interessantes e até mesmo atingir um grau maior de imersão, vale a pena tentar conseguir alguns desses livros. Felizmente isso se tornou algo mais fácil graças ao relançamento de vários deles no Brasil pela editora Jambô e uma boa fonte de informações pode ser encontrada aqui.

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